Minho IN avalia estudo para a criação de um destino golfe no Minho

Com vista à apreciação das propostas para elaboração de um “Estudo de Viabilidade e de Impacto da Criação de um Destino Golfe no Minho”, solicitadas no âmbito do projecto âncora Golfe, inserido no PROVERE MINHO IN, decorreu uma reunião no dia 14 de Junho, na Villa Moraes, em Ponte de Lima, que juntou diversas entidades do Minho ligadas a esta temática, bem como representantes das Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave.

Tendo em conta que o “Turismo é, no âmbito do Programa Minho IN, um sector de investimento relevante, concentrando cerca de 80% do investimento previsto, aproximadamente 800 milhões de euros, e os projectos de Golfe incluídos no Minho IN significam, só por si, mais de 200 milhões de euros de investimento, constituindo a componente mais importante no plano de investimento directo, quase todo ele de componente privada”. Constitui pois preocupação destas entidades saber se, “face ao número e distribuição geográfica dos empreendimentos previstos, associado à oferta já existente, quais as condições que podem permitir organizar a região como um destino de Golfe, passível de gerar interesse de operadores turísticos especializados nessa área”.

Assim, e tendo em conta também as dificuldades que se apresentam para a materialização deste tipo de investimentos, nomeadamente no que respeita a aspectos regulamentares, de ordem económica e financeira e nas áreas paisagística e ambiental, e que condicionam ou podem vir a impactar fortemente a viabilidade e as condições de sucesso dos projectos turísticos e de imobiliária de lazer que estão subjacentes aos referidos investimentos será de grande relevância este estudo, a candidatar ao Eixo II, do ON.2, que deverá ser mais do que um Estudo de Viabilidade e Impacto um verdadeiro “Plano Estratégico para a criação de um destino de Golfe Turístico no Minho” que venha também colmatar todos os constrangimentos inerentes a este processo. De referir ainda que a Associação de Golfe do Norte de Portugal será a eventual tomadora deste projecto.